segunda-feira, 9 de junho de 2014

Profissão compositor homenagem Blanch ( Cogumelo Plutão )

Queridos amigos e parceiros desse blog, o nosso homenageado de hoje é Blanch , cantor e compositor Brasileiro , produtor musical e vocalista da banda Cogumelo Plutão . Com Hitz nas vozes de grande artistas Brasileiros como : Cláudia Leite  /  Ivo Pessoa  /  Rio Negro & Solimões /  e muitos outros artistas nacionais e internacionais . Vejam algumas de suas composições :
Esperando na janela / Beijar na boca / Eu quero tanto / Adormecendo  ( Trilha sonora da novela Amor eterno amor )  Blanch tem suas composições gravadas e regravadas por artistas de diversosgêneros, como Cláudia Leitte, Luan Santana, Chayanne, expressão máxima do pop latino atual, além de Khaled, ídolo marroquino, o que confunde a banda, que tem como referência o rock britânico mesclado com nuances pop, com música popular. 

"Blanch Von Gogh, 45 anos, é considerado um artista conceitual, multimídia, escritor, compositor, pintor, produtor fonográfico, videomaker ( Multi -instrumentista )  toca onze instrumentos musicais.





POR VANUSA BORGES / UAL

Um dos maiores arrecadadores de direitos autorais do país, Blanch Von Gogh, 45 anos, vocalista da banda Cogumelo Plutão, que explodiu na cena musical brasileira em 2000 com a música “Esperando na Janela”, acaba de sair, digamos, de um “exílio artístico” de oito anos. Blanch Von Gogh, 45 anos,. Neste mês, a banda que vendeu mais de dois milhões de discos com o primeiro álbum “Biblioteca de Sonhos”, lança o novo trabalho “Amor à primeira vista” neste mês. 

Considerado um artista conceitual, multimídia, escritor, compositor, pintor, produtor fonográfico, videomaker e tocar onze instrumentos musicais, Blanch tem suas composições gravadas e regravadas por artistas de diversosgêneros, como Cláudia Leitte, Luan Santana, Chayanne, expressão máxima do pop latino atual, além de Khaled, ídolo marroquino, o que confunde a banda, que tem como referência o rock britânico mesclado com nuances pop, com música popular. 

Nascido em Natal, Rio Grande do Norte, sua história sempre foi cercada por polêmicas. O possível romance com Renato Russo, líder da Legião Urbana, de longe é a mais comentada até os dias hoje. “Eu poderia dizer tantas e tantas coisas boas sobre eu e ele (Renato Russo), mas só desejam saber do ‘podre’”. Esse é apenas um pequeno trecho da entrevista exclusiva para a Uau!. Confira!

Uau! - Quais as vantagens e desvantagens de se estar há oito anos em “exílio artístico”?

Blanch - Em primeiro lugar, o exílio deveu-se a um grave aneurisma seguido de leucemia. Foi um exílio autoimposto. Por isso, paramos na época, sem divulgar essa informação. O fato de termos ficado oito anos longe de tudo, fez com que fôssemos percebidos como algo bom que surgiu e se foi, feito uma brisa gostosa, que todos desejam sentir de novo.

Uau! - Como define “ser um artista conceitual” atualmente?

Blanch - Aquele que não faz o jogo do sistema que envolve o show business. A negociata descabida em nome do papel pintado. O jogo cruel de se violentar artisticamente para poder trazer dinheiro que sustente o estilo de vida orgiástico de alguns diretores de companhias fonográficas.

Uau! - Mesmo depois de tanto tempo e de várias negativas, pessoas ainda acreditam que você teve um caso com Renato Russo. Como lida com essa situação?

Blanch - Eu poderia dizer tantas e tantas coisas boas sobre eu e ele (Renato Russo), mas só desejam saber do “podre”. Isso seria mais relevante do que minhas canções? Já fui acusado deganhar dinheiro em canções do Cogumelo Plutão e não dar crédito para o Renato Russo que, pretensamente, seria meu parceiro na música “Esperando na Janela”. Chega a ser risível isso. Já inventaram na imprensa que eu morei com ele, isso é uma mentira! Isso nunca aconteceu. Infelizmente, processei algumas revistas e jornais por besteiras como essas. O que houve foi um encontro de artes entre pessoas inteligentes, numa época. Houve troca de ideias, de mentalidades. Aprendemos muita coisa um com o outro....

Por isso, paramos na época, sem divulgar essa informação. O fato de termos ficado oito anos longe de tudo, fez com que fôssemos percebidos como algo bom que surgiu e se foi, feito uma brisa gostosa, que todos desejam sentir de novo.

Uau! - Como define “ser um artista conceitual” atualmente?

Blanch - Aquele que não faz o jogo do sistema que envolve o show business. A negociata descabida em nome do papel pintado. O jogo cruel de se violentar artisticamente para poder trazer dinheiro que sustente o estilo de vida orgiástico de alguns diretores de companhias fonográficas.

Uau! - Mesmo depois de tanto tempo e de várias negativas, pessoas ainda acreditam que você teve um caso com Renato Russo. Como lida com essa situação?

Blanch - Eu poderia dizer tantas e tantas coisas boas sobre eu e ele (Renato Russo), mas só desejam saber do “podre”. Isso seria mais relevante do que minhas canções? Já fui acusado de ganhar dinheiro em canções do Cogumelo Plutão e não dar crédito para o Renato Russo que, pretensamente, seria meu parceiro na música “Esperando na Janela”. Chega a ser risível isso. Já inventaram na imprensa que eu morei com ele, isso é uma mentira! Isso nunca aconteceu. Infelizmente, processei algumas revistas e jornais por besteiras como essas. O que houve foi um encontro de artes entre pessoas inteligentes, numa época. Houve troca de ideias, de mentalidades. Aprendemos muita coisa um com o outro.... 

Uau! – Dessa convivência com Renato Russo teria surgido parcerias inéditas. Por que esses trabalhos ainda não foram revelados ao público?

Blanch - O Renato Russo era joia e, por causa desses encontros, tenho 16 músicas inéditas gravadas num estúdio portátil de 16 canais com ele. Quem sabe, um dia quando sentir mais respeito daqueles que administram suas obras, eu abra isso ao conhecimento público. Por enquanto, não rola! Anos atrás publiquei através do site do Cogumelo Plutão trechos de uma música em que eu cantava com ele, contendo a voz de Renato Russo. Era uma espécie de “cala boca” pra mostrar, para muitos, que realmente eu tinha tal material, visto que rolava ainda dúvidas sobre a veracidade de minhas informações. Na mesma hora tentaram fechar meu site, alegando que eu estava propondo download ilegal, coisa que nem estávamos fazendo. Era somente para os fãs ouvirem, sem ganhar, jamais, dinheiro algum com venda de música. Então... Puff! Não preciso disso, nem desejo mais alimentar esse tipo de conversa. Quem conhecia Renato Russo de perto, sabe da verdade. 

Uau! - Como era a sua relação com Renato Russo?

Blanch - Fomos apresentados em 1988 pelo seu primo e guitarrista Zêido, no auge do álbum “Que País É Esse?”. Depois disso, nos aproximamos mais ainda por causa de amigos que tínhamos ligados ao movimento LGBT. Eu tocava onze instrumentos musicais, ele uns cinco ou seis... O Renato me admirava pelo fato de seu ser um brilhante multi-instrumentista. Ele achava que eu era melhor compositor do que ele, coisa que sempre discordei, porém, para mim ele era o maior texto do rock e sempre será. Ele era estranho. Gostava de gravar nossas conversas. Algumas dessas acabaram virando frases de músicas que, prefiro não comentar aqui pra não gerar um assunto ao qual é dolorido demais abordar.

segunda-feira, 17 de março de 2014

PEDRO PAULO & ALEX LANÇAM PRIMEIRO VÍDEO DO DVD 2014 LANÇAMENTO SONY MUSIC

Queridos amigos e parceiros esse é o primeiro vídeo do DVD da dupla paranaense, Pedro Paulo & Alex, gravado há algumas semanas em Umuarama – PR. A música escolhida para começar a divulgação do DVD, que será lançado em parceria com a Sony  Music, é a “Tá Calor”. A direção visual do projeto é do André Jacques, da Caverna Filmes, e a produção musical é do maestro Jimmy Oliveira. 
A dupla PP & A vem conquistando seu espaço a cada dia , e 2014 é o ano da dupla , com um repertorio pra cima com musicas dançantes e uma sonoridade que contagia , essa foi a grande sacada do Jimmy Oliveira que sempre apostou em varios ritmos como Reggaetom, Vaneira ,Arrocha e o Sertanejo Universitario ,e o resultado de tudo isso é o sucesso.

terça-feira, 4 de março de 2014

Morre Daniel Vilas Boas um dos maiores violeiros do Brasil

O Brasil perdeu nesse dia 03 de Março um de seus maiores talentos. O músico Daniel Vilas Boas, violeiro considerado por muitos como um dos maiores mestres da viola. Segundo informações extra oficiais, o violeiro passava por um período de depressão e tirou a própria vida. Daniel gravou com grandes nomes da Música Brasileira e um de seus últimos trabalhos foi a gravação do DVD da dupla Ourinhense Célio e Serginho. 

À toda a familia, amigos e fas do musico Daniel Vilas Boas os meus sentimentos!

O nosso violeiro e a sua viola agora integra o coral dos anjos e se eternizará pois a sua musica e o seu legado não morrerá jamais !! descanse em paz !!


sVejam a participação de Daniel Vilas Boas no dvd da dupla Jad & Jeferson



domingo, 2 de março de 2014

Allex & Allan - Lançamento ! Vou desmaiar o seu corpinho - dupla de Sarandí - Pr

A dupla sarandiense Allex & Allan está lançando sua primeira musica que conta com o direcionamento artistico e direção de voz  da Hgmusic, com arranjos do maestro Paulo Mazetti a dupla lança a musica
Vou desmaiar o seu corpinho ¨ composição de Helio Gomes.


Revelados pelo compositor e professor Helio Gomes , a dupla está em estudio e se prepara para gravar mais duas musicas , e ao contrario da musica de lançamento da dupla que é uma musica mais divertida e que segue a tendençia das musicas do momento as proximas são romanticas ¨Paixão estelar¨ de Helio Gomes / Tonny Afonso e ¨ O formato da paixão ¨ de : Helio Gomes. 

Com um repertorio contagiante, com musicas dançantes e romanticas , a dupla se prepara para entrar no mercado com um trabalho de qualidade que vem tendo uma boa aceitação pelo publico em geral e é uma grande promessa da Hgmusic e umas das grandes apostas de Helio Gomes e Paulo Mazetti.


                                                                      A DUPLA

Paranaenses de Sarandí - Pr , os irmãos Allex 24 e Allan 17 , são dois garotos de origem humilde com uma historia parecida , ambos eram atletas, goleiros , na adolençia treinaram em escolinhas de futsal na cidade de Sarandi.

Em setembro de 2013 começaram au aulas de direcionamento de voz com Helio Gomes e apos seis meses gravaram as primeiras musicas .

Com a ajuda do empresario Juarez o sonho começa a virar realidade e sob a batuta do maestro e amigo Paulo Mazetti e direção de Helio Gomes , o sucesso é inevitável .

Com um carisma e uma smplicidade de dar inveja esses dois garotos sarandienses começam a trilhar uma linda historia dentro do cenario musical.

Suas musicas já estão tocando em radios e os fas se multiplicam a cada dia que passa uma legião de amigos e fas começam a integrar essa grande familia a familia Allex & Allan. 

Hoje contam com o gerenciamento de carreira da Hgmusic sob a direção de Helio Gomes .

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Milena Pegoraro lança seu primeiro cd em breve !!

Olá amigos e parceiros , vem novidades por aí e muito boas por sinal . A cantora Maringaense Milena Pegoraro,  (15 anos ) estará lançando após o carnaval o seu primeiro cd com a produção do maestro Carlos Ribeiro, musico da banda do cantor Ittalo Fernandes. Descoberta no meu projeto social ¨ Musica em ação pela cidadania¨eu dei o ponta-pé inicial na carreira da artista e que agora com a ajuda do Carlos Ribeiro se prepara para realizar seu grande sonho e já está em estudio gravando suas novas musicas. Conversei com o Carlos Ribeiro e ele se diz muito animado e acreditando demais nesse trabalho que tem tudo pra dar certo. O repertorio foi escolhido à dedo e conta com composições minhas, do compositor Cesar Neves e outros compositores nacionais. O cd virá com musicas dançantes, vaneiras , mas o Carlos ribeiro me disse que virá com uma roupagem nova , arranjos modernos e preservando as musicas romanticas estilo bem sertão mesmo, que na verdade é a marca registrada da cantora Milena Pegoraro, pois é impossivel não compará-la com o trabalho da cantora Paula Fernandes a qual a Milena é fâ de carteirinha . Vejam abaixo a matéria feita pelo Jornal O Diario do Norte do Paraná em Setembro de 2013 quando a cantora lançava pela HGMUSIC suas primeiras musicas e dava seus primeiros passos no cenario musical.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Constantino Mendes compositor de ¨60 dias apaixonados¨ morre aos 57 anos

Queridos amigos e parceiros , a musica Brasileira perdeu mais um compositor, autor de um hino da nossa musica sertaneja ¨60 dias apaixonado¨ na voz de Chitãozinho e Xororó.

O cantor e compositor Constantino Mendes. Ele tinha 57 anos e, segundo informações, teria morrido de parada cardíaca, após passar por uma cirurgia e aparentemente, estava muito bem. Mas, as informações dão conta de que alguns exames feitos recentemente mostraram que ele precisaria de uma cirurgia para corrigir problemas no coração.


Por sinal, foram as coisas do coração que tornaram Constantino conhecido nacionalmente, como compositor, depois que a dupla Chitãozinho e Xororó gravou, em 1979, a música “60 Dias Apaixonado”, composição dele e de outro paulista, o Darcy Rossi.

“60 Dias Apaixonado” foi composta  quando o estado de Mato Grosso do Sul ainda não existia. No documentário “Nesses Versos”, Chitãozinho conta que a música foi encomendada a Constantino, numa época em que a dupla fazia muitos shows aqui na nossa região.


A dupla queria uma música com o bordão “60 dias apaixonado”, famoso nas rodas dos peões da região. O refrão e a música foram feitos por Constantino e depois repassada ao compositor Darcy Rossi, que finalizou a canção.

Mas, não foi apenas Constantino que ficou conhecido com “60 Dias Apaixonado”. A até então desconhecida – para muitos – Aparecida do Taboado, também ficou famosa. A pequena cidade de Mato Grosso do Sul passou a ser chamada de “a cidade dos sessenta dias apaixonado”.

A música de Constantino é motivo de orgulho para a população de Aparecida do Taboado e uma espécie de segundo hino da cidade. Um monumento, logo na entrada da cidade, saúda os visitantes com a frase:“bem vindos à terra dos 60 dias apaixonado”.

Constantino Mendes levava uma vida simples em Jales, onde morava e onde está sendo velado. Seu corpo será sepultado às 17:00 horas desta quinta-feira. Abaixo, um vídeo com Chitãozinho e Xororó cantando “60 Dias Apaixonado”:



domingo, 5 de janeiro de 2014

Morre Nelson Ned aos 66 anos

O cantor Nelson Ned, de 66 anos, morreu na manhã deste domingo (5) no Hospital Regional de Cotia, em São Paulo. Ele estava internado desde sábado com pneumonia.
O cantor em imagem de 1987 (Foto: Juvenal Pereira/Estadão Conteúdo)O cantor em imagem de 1987
(Foto: Juvenal Pereira/Estadão Conteúdo)
Segundo funcionários da Funerária Muncipal de Cotia, o cantor morreu às 7h25 em decorrência de "choque septico, sepse, broncopneumonia e acidente vascular cerebral". O corpo irá sair da funerária em Cotia e deve chegar no Cemitério Horto da Paz, em Itapecerica da Serra, por volta das 16h deste domingo. A princípio, o velório será só para a família. Depois, será aberto aos fãs.
Segundo a irmã Neuma Nogueira, que cuidava do cantor em São Paulo, Nelson teve infecção pulmonar e urinária e não respondeu ao tratamento. “Ele teve febre muito alta e estava muito debilitado. Nos últimos 2 dias, ele já estava inconsciente e respondia muito pouco”, disse.
Natural de Ubá, Minas Gerais, Nelson Ned fez fama como cantor de músicas românticas nos anos 60, quando já vivia no Rio de Janeiro. "Tudo passará", de 1969, foi um de seus grandes sucessos. 
Em 2003, o cantor sofreu um acidente vascular cerebral. Desde então, vivia no Recanto São Camilo, na Granja Viana, em Cotia, sob a guarda e cuidados de Neuma. O AVC afetou sua parte vocal, assim como memória. Ned foi casado duas vezes e teve três filhos com Marly, sua segunda esposa: duas filhas, de 32 e 33 anos, e um filho, que mora no México. Segundo a irmã Ned Helena, as filhas irão acompanhar o velório em São Paulo.

Morre Reginaldo Rossi o rei do brega

Foto: Cecília Sá Pereira/DP/D. A Press

Nenhuma metáfora de bar, tristeza ou desilusão conseguirá traduzir,a dor da partida do Rei do Brega, o cantor Reginaldo Rossi. O artista pernambucano de 70 anos morreu dia 20/12/2013 depois de permanecer 23 dias internado no Hospital Memorial São José, na Boa Vista, no Recife. Ele havia sido internado com dores no tórax e nas costas, mas descobriu a existência de um tumor no pulmão, enfrentou sessões de quimioterapia, hemodiálise e precisou de sedação e ajuda de aparelhos para tratar a doença.


Reginaldo Rossi entra para a história da música como uma das vozes mais românticas do país. Em mais de 50 anos de carreira, ele cantou os desencontros do sentimento humano, especialmente ilusões, fetiches, dores e desamores comuns aos relacionamentos. Contemporâneo de uma geração tachada de brega por cantar canções idolatradas pelo povo, ao lado de Odair José, Amado Batista, Wando, Agnaldo Timóteo, Fernando Mendes, entre outros, Rossi inverteu a lógica do rótulo e abriu espaço para um gênero musical marginalizado no Brasil.



O cantor reformulou o conceito de brega e, com músicas e declarações, esfregou na cara da sociedade a incoerência entre a crítica e a vida real. Democratizou os sentimentos, uniu pobres e ricos nas emoções e na mesa do bar, universalizou a dor, o amor, o chifre e a alegria da roedeira ao pé de um garçom, definido por ele como o confessor da humanidade, personagem inspiração para o maior sucesso musical. "Quando o chifre dói, o diploma cai da parede", "Não há quem não bregue depois de três doses" e "No mundo inteiro, é romântico, mas, aqui, quem faz romantismo é brega" foram frases de uma filosofia levada adiante em mais de 300 composições gravadas ao longo da carreira.

Dono de uma uma cabeleira fora dos padrões de beleza, de uns óculos escuros onipresentes, camisa sempre aberta no peito e uma voz inconfundível, Reginaldo fez sucesso incontestável para além das fronteiras do estado. Começou com o rock e o balanço da Jovem Guarda no grupo Silver Jets. Depois, em carreira solo, enveredou pelas músicas românticas. Dominou o Norte e o Nordeste. Com a canção Garçom, lançada em 1986, chegou ao restante do país e se consolidou como artista nacional.

Reginaldo Rossi assumiu a condição de popular das músicas às declarações. Orgulhava-se de preferir os termos usuais para compor, em vez de se valer das palavras rebuscadas agradáveis apenas à crítica. "Eu canto para o povão", mandou avisar por meio dos médicos, já do leito do hospital. As letras sempre remeteram à simplicidade: a tristeza depois de ser deixado pela pessoa amada, os suspiros nas carícias do casal, a traição, o bailinho, a ausência e a canalhice. Vieram A raposa e as uvas, Mon amour, meu bem ma femme, Tô doidão, Deixa de banca, Garçom.

Com o microfone nas mãos, desferiu golpes duros no machismo, ao exigir igualdade amorosa para as mulheres, criticou a hipocrisia homofóbica, deu leveza ao chifre, calo social brasileiro muitas vezes combustível para atos de violência. "Por que o homem pode chifrar, chifrar, chifrar e a mulher não pode fazer nada?”. Rossi deu transparência ao sentimento.

O cantor havia se apresentado pela última vez em João Pessoa, depois de enfrentar três apresentações seguidas no Manhattan Café Theatro, em Boa Viagem, no Recife. Estava com show marcado no revéillon, no Pina, Zona Sul do Recife, cidade cujo hino informal é uma de suas composições mais adoradas: "Recife, a minha cidade, o meu lugar". Fumante inveterado de mais de dois maços de cigarro ao dia, consumidor de uísque misturado com Coca-Cola e jogador contumaz de pôquer, Reginaldo deixa a esposa Cileide e o filho Roberto. Mais: deixa órfã uma legião de fãs acostumados a cantar, sorrir e chorar ao som de letras capazes de desvendar e espalhar cada retalho da alma humana.